Histórias
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segunda, 15.11.2021

Isabele realizou sonho em loja da Petz: adoção da cadela Mili

Por Carol Castro

Fotografia: acervo pessoal
Fotografia: acervo pessoal

Desde quando se mudou para Uberlândia para cursar medicina veterinária, Isabela Freire sempre quis adotar um cachorro. Mas os lugares onde morava nunca permitiam a presença de animais. Só dava para ter a companhia de seus charmosos roedores. Dessa vez era diferente - havia se mudado para um apartamento com quintal, liberado para pets - e a solidão da pandemia apertava cada vez mais. 

Foi então que ela recebeu o apoio de amigos e dos pais para correr atrás de uma adoção. Um deles o levou até uma loja Petz, numa feira da SOSPet Uberlândia, uma ONG que realiza campanhas de castração solidária, promove eventos de adoção e orienta sobre a posse responsável de cães e gatos. Lá, encontrou uma cachorra tímida de olhos cor de mel e pelos brilhantes. Só não a levou embora na hora porque precisava preencher uma ficha e a loja, em breve, fecharia. "No mesmo dia já enviei mensagem para ONG perguntando sobre o animal, e descobri que era uma fêmea. Demonstrei meu interesse e fui aceita, alegria total", comemora.

No trabalho, no dia seguinte, Isabela mal conseguia trabalhar de tanta ansiedade. Não se falava em quase nada a não ser na "filha que estava por vir". Isabela e os amigos, então, pensaram em um nome. "Foi aí que surgiu Mili, que é um dos testes bioquímicos que utilizamos. Era perfeito. Combinava com aquele ser caramelo", diz. O relógio, enfim, chegou às seis da tarde e a espera terminou. Ela e quatro amigos partiram em disparada para a Petz.

Hoje, Mili faz parte da família e até acompanha Isabela para o sítio dos dos pais, em Passos, no norte de Minas Gerais. E lá tudo vira festa. "A Mili se transforma na roça. Quando chega, com aquele espaço todo, passa uns quinze minutos correndo sem parar", conta. A solidão passou. Mili acompanha Isabela nas maratonas televisivas - seja nas novelas ou séries - e se aconchega ainda mais quando percebe alguma tristeza na tutora. "Se ela vê que não estou bem, vem ficar do meu lado, descansa a cabeça em mim, como se falasse: "ei mãe, eu tô aqui!".

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"Se ela vê que não estou bem, vem ficar do meu lado, descansa a cabeça em mim, como se falasse: ei mãe, eu tô aqui!"

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