'É a melhor história de amor que posso contar', diz Maria Gabryelle sobre a adoção do cão Niet
Por Carol Castro
Maria Gabryelle nem pensava em adotar um pet. Passeava, por acaso, numa loja em busca de um presente para o Dia das Mães. Até que se deparou com os olhos doces de Toddy, um cachorrinho preto, com histórico de abandono. Apaixonou-se na hora, mas resistiu ao impulso.
Ainda assim, Maria Gabryelle não esqueceu daquele olhar. Na semana seguinte, estava, mais uma vez, na feira de adoção da Amor é o Bicho - ONG de Porto Alegre (RS), que cuida e busca novos lares para animais em situação de rua - para ajudar uma amiga a encontrar um gato. Foi quando ela viu Toddy mais uma vez e o coração disparou: um casal se aproximou dele. Não deu outra, pediu logo para preencher a ficha de adoção.
E, assim, Toddy virou Niet - uma referência ao filósofo Nietzsche. "Ranzinza e mal humorado igual o filósofo", brinca Maria Gabryelle. Isso porque Niet se assusta com facilidade na rua e late muito. Mas nada a incomoda. Maria Gabryelle cuida do cão com todos os cuidados, como fazia a ONG, com aulas de adestramento e terapia comportamental.
Os dois se encontraram como companheiros ideais: dormem juntos, um no colo do outro, e brincam de cabo de guerra. "Ele se aconchega todo, se enrola todo na minha perna. É a melhor história de amor que posso contar. Têm episódios engraçados, atrapalhados e divertidos resumidos em amor", conta. "Trazer ele pro meu mundo foi abrir mão de preocupações egoístas para algo maior. É um mundo novo. E sem volta. Eu amo os olhos doces e a lealdade dele."
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"Trazer ele pro meu mundo foi abrir mão de preocupações egoístas para algo maior... Eu amo os olhos doces e a lealdade dele."