O desejo da paulistana Adagmar Barbosa Rocha, 64 anos, é que outras mulheres como ela também tenham a oportunidade de receber um atendimento tão especial quanto o que ela recebeu na Turma do Bem. Foi em 2019 que tudo começou a mudar na vida de Adagmar. Nessa época, ela conheceu o trabalho do Apolônias do Bem, projeto da Turma voltado para vítimas de violência doméstica, por indicação da ONG Casa Sofia, onde a empregada doméstica recebia atendimento psicológico.

"Hoje em dia, é tudo diferente na minha vida. Graças ao doutor Daniel, à doutora Marisa e a toda a equipe de dentistas voluntários", conta ela. Logo que conheceu os dentistas, eles perguntaram qual era o maior sonho da Adagmar para o tratamento. Ela respondeu que gostaria de um implante, e foi o que recebeu.

Mas o tratamento não acabou quando o implante foi finalizado. "Se tenho qualquer necessidade de voltar ao dentista, até hoje, eu posso voltar lá. É um atendimento de primeira linha", diz. Participando de palestras, eventos e rodas de conversa na ONG, Adagmar aprendeu muito e cresceu, além de recuperar a autoestima com ajuda dos "anjos do sorriso" - como ela apelidou os dentistas.

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