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sexta, 01.07.2022

Com a Turma do Bem, Nicole recuperou a autoestima e se sente mais segura nas conversas e entrevistas de emprego

Por Vitória Prates

Fotografia: acervo pessoal
Fotografia: acervo pessoal

Em uma tarde de domingo, Nicole Correa, de Vitória (ES), conheceu a oportunidade que mudaria sua vida. Quando viu uma reportagem sobre a Turma do Bem na televisão, em 2016, a então adolescente já fazia tratamento dentário e usava aparelho, mas, por questões financeiras, só conseguia fazer manutenção do aparelho a cada três meses.

Na época com 15 anos, Nicole decidiu entrar em contato com o projeto, solicitando uma triagem na sua escola. "Mal conseguia fechar a boca, enrolava a língua, e isso dificultava muito a minha fala, tanto que passo na fonoaudióloga até hoje", conta Nicole.

Mas também tinha outro problema: a baixa autoestima. "Eu sofria muito bullying por causa dos meus dentes. Então, sempre escondia eles, nunca sorria", afirma ela, que hoje é recepcionista.

Na triagem da Turma, Nicole foi uma das selecionadas. A capixaba já tinha passado por outras avaliações que diziam que o aparelho sozinho não seria suficiente para resolver o problema e que ela teria de passar por uma cirurgia delicada.

Mas a dentista Vanessa Leal, que cuida do caso de Nicole, pensou diferente. "Ela acreditou e deu um jeito. Não precisei fazer uma cirurgia mais arriscada, só o aparelho resolveu meu problema", diz.

Hoje, a jovem tem 20 anos e continua sendo atendida pela Turma mensalmente. O sorriso foi a principal mudança, mas, recuperando a autoestima e a confiança, Nicole se sente mais segura para conversar com as pessoas, e, segundo ela, também se sai melhor nas entrevistas de emprego.

Conheça mais sobre o trabalho da Turma do Bem clicando aqui.

"Eu sofria muito bullying por causa dos meus dentes. Então, sempre escondia eles, nunca sorria."

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