Na Peter Pan, Aglailton combateu o câncer, fez novos amigos e encontrou sua vocação
Por Giovanna Reis
Em janeiro de 2019, Aglailton Santos de Souza, de Fortaleza, então com 13 anos, recebeu o diagnóstico de leucemia linfoide aguda. Para sua mãe, Karine, a notícia foi devastadora e a fez passar duas semanas chorando - mas a reação de Aglailton foi diferente. Assim que ouviu a informação da médica, lembrou a si mesmo de que cabelo cresce de novo e disse, com firmeza: "Tá bom, vamos começar".
A autoestima e a confiança de Aglailton estiveram presentes durante todo o tratamento que realizou na Associação Peter Pan, para onde foi encaminhado após o diagnóstico no Hospital Albert Sabin. E tal comportamento positivo, além de despertar admiração em sua mãe e nos funcionários do hospital, trouxe resultados: após apenas oito meses, o tratamento de Aglailton entrou em fase de manutenção e a frequência das sessões de quimioterapia passou a diminuir.
Hoje, ele vai à Peter Pan a cada dois meses, mas mantém contato diário com a equipe e com os amigos que fez por lá. "A gente passa mais tempo lá do que em casa, e somos tão acolhidos e bem cuidados que acabamos criando uma nova família", conta o adolescente.
Mesmo tendo que se afastar da escola e perder três anos de aula e convivência com os colegas, Aglailton não se sente triste. Ele e a mãe já comemoram a vitória contra o câncer e fazem planos para o próximo ano: O garoto vai completar os estudos e, em seguida, se aprofundar nas áreas de dança e maquiagem, pelas quais é apaixonado e nas quais, com o incentivo das médicas da Peter Pan, percebeu que tem bastante potencial.
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"A gente passa mais tempo lá do que em casa, e somos tão acolhidos e bem cuidados que acabamos criando uma nova família."