Com o apoio do GRAACC, Elieide consegue salvar a vida da filha, Lorena, por meio de um transplante de medula óssea
Por Giovanna Reis
Elieide não imaginava que a febre da sua bebê, Lorena, era um sintoma de leucemia, mas seguiu sua intuição e levou a filha ao hospital mais próximo. A menina precisou ficar internada devido à saturação baixa e à falta de oxigênio, e dois dias depois recebeu o diagnóstico de câncer. Imediatamente, Lorena foi encaminhada ao GRAACC para tratar a doença. Assim que entrou na instituição, a mãe já se sentiu mais tranquila e confiante de que a filha seria salva.
"Eles cuidam da família inteira, não só da criança: nos confortam e amenizam nossa dor, se tornam nossos amigos", diz Elieide sobre os médicos, enfermeiras e demais funcionários do GRAACC. Esse sentimento de segurança e bem-estar se fez ainda mais necessário para a mãe, pai e avós de Lorena ao longo do ano de tratamento, que teve seus altos e baixos. A pequena reagia muito bem às quimioterapias, até que no último ciclo houve complicações que a fizeram ser entubada. Depois disso, veio a notícia: precisaria de um transplante de medula óssea, e Elieide seria a doadora.
A mãe conta que teve um pouco de medo - nas reuniões sobre o transplante, os médicos abrem o jogo sobre tudo o que pode acontecer à criança. Mesmo assim, a esperança e a vontade de salvar a filha usando seu próprio corpo mantiveram-na forte e confiante. "Eu já trouxe a Lorena ao mundo, agora posso lhe dar a vida novamente", pensou Elieide. E foi isso o que aconteceu: ainda que com alguns leves efeitos colaterais devido à semelhança dos genes, Lorena se recuperou e pôde voltar a passar bastante tempo em casa com a família depois de um longo ano de internações. Ela ainda visita, a cada 7 dias, os funcionários e amiguinhos que fez no GRAACC, já que continua em acompanhamento e tratamento das reações ao transplante.
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"Eu já trouxe a Lorena ao mundo, agora posso lhe dar a vida novamente."