Histórias
de Impacto

quinta, 15.10.2020

Durante a pandemia, Catiane apostou na produção de doces temáticos e ganhou vários clientes

Por Thalyta Martins/Instituto Rede Mulher Empreendedora

Fotografia: acervo pessoal
Fotografia: acervo pessoal

Catiane Bomfim Nunes Fernandes, de 37 anos, nasceu em Itabuna, uma cidade baiana próxima de Vitória da Conquista, onde vive hoje. Ela se formou em História, mas empreende no ramo alimentício há alguns anos. A decisão de ser empreendedora já tinha um espaço considerável na vida de Catiane, mas foi após o nascimento da filha que ela começou o negócio de fato.

Com a vontade de estar perto para acompanhar o crescimento da filha, Catiane começou a fazer doces ainda na gravidez para ganhar experiência. Quando a menina tinha três anos, ela passou a fazer profissionalmente os doces temáticos, modelados e personalizados que são sua ocupação até hoje. No entanto, apesar de amar o que faz, ela confessa que ainda não consegue tirar uma renda significativa do negócio. "As despesas da casa são pagas pelo meu esposo, que trabalha fora. Eu consigo pagar contas particulares e, de vez em quando, dar uma ajuda", diz.

Catiane foi uma das participantes do programa Ela Pode, promovido pelo Instituto RME em todo o Brasil. Ela ficou sabendo das aulas gratuitas focadas em mulheres que querem cada vez mais autonomia sobre suas vidas e seus negócios pelo Instagram, e participou da capacitação com a multiplicadora Patrícia, que ela define como "esforçada e criativa".

O Ela Pode teve impactos positivos em sua vida e seu negócio, diz Catiane. "Acho que o maior impacto foi conhecer outras mulheres empreendedoras aqui da cidade com o mesmo perfil que eu. Pude fazer parcerias, conhecer outros negócios e me fortalecer. Além disso, antes da pandemia, todos os meses tínhamos reuniões para trocar conhecimento, falar sobre autorresponsabilidade, sobre nosso negócio e encorajar uma à outra.", explica.

A chegada da pandemia teve impacto no negócio de Catiane também. Festas grandes que estavam agendadas foram canceladas e, para alguns contratantes, ela precisou devolver o dinheiro. Mas, para sua alegria, cerca de dois meses depois as encomendas voltaram, o que fez com que o empreendimento se renovasse.

"Depois de maio, o pessoal conheceu mais o meu produto! Agora eu pretendo fazer com que meu negócio dê lucro para eu colaborar com as despesas, pagar um convênio para mim e para minha filha, pagar parcela de carro. Quero cada vez mais me organizar e aumentar a minha clientela. Tenho boas perspectivas e expectativa boa para o fim do ano também, por conta dos kits para presente", afirma.

Conheça mais sobre o trabalho do Instituto RME clicando aqui.

"Acho que o maior impacto foi conhecer outras mulheres empreendedoras aqui da cidade com o mesmo perfil que eu!"

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