Jovem recebe no ICIA acolhimento para enfrentar tumor raro que atinge os ossos
Por Laura Guerra
Tudo começou com um nódulo muito dolorido nas costas. O primeiro diagnóstico que Maria Luiza Silva Rodrigues, 20 anos, recebeu foi de um cisto sebáceo. Mas, mesmo após duas cirurgias para a remoção, o problema retornava, ainda maior. A biópsia trouxe o resultado: sarcoma de Ewing, um tumor raro que ocorre nos ossos ou ao redor deles. "Disseram que eu não sobreviveria, que não aguentaria nem a primeira sessão de quimioterapia", conta Maria Luiza, moradora de Caruaru (PE).
Aos 18 anos, ela foi encaminhada para o Instituto do Câncer Infantil do Agreste (ICIA), onde iniciou o tratamento em agosto de 2018. Na instituição, ela fez exames, quimioterapia e acompanhamento psicológico, o que a ajudou na superação de seus medos diante da situação.
Maria Luiza afirma que foi acolhida pelo ICIA: "Era a oportunidade de lutar pela minha vida", afirma. Além do apoio dos pais, foi fundamental para ela encontrar conforto na instituição e conhecer pessoas que estariam ao seu lado durante o processo, finalizado em maio de 2019. "O trabalho do ICIA é muito importante, principalmente para quem não pode bancar um tratamento. E eles fazem tudo com alegria", diz.
Aos 20 anos, Maria Luiza quer voltar a cursar direito, faculdade que precisou abandonar por conta do tumor. E sonha em viajar pelos países da América do Sul e também para a Europa, para conhecer Amsterdã, na Holanda.
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"O trabalho do ICIA é muito importante, principalmente para quem não pode bancar um tratamento. E eles fazem tudo com alegria. "