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segunda, 15.11.2021

Resgatada após incêndio em colônia de gatos, Tina ganhou um lar cheio de abraços e brinquedos

Por Carol Castro

Fotografia: acervo pessoal
Fotografia: acervo pessoal

Fiona vivia seus poucos meses de vida na colônia de gatos de Piatã, em Salvador, na Bahia. O local, porém, foi atingido por um incêndio. Os voluntários da UPAS, União de Proteção Animal de Salvador, fundada em 2000, correram para resgatar os animais. Ao ler a notícia sobre o caso - e  sobre a feira de adoção promovida pela UPAS -, o coração de Rodrigo de Souza Pinto não se aguentou. 

Àquela altura, ele e a esposa, Karoline Meira, tinham em casa dois jabutis, dois peixes e um filho de cinco anos. E uma vontade imensa de adotar outro pet. "Eu e minha esposa tivemos cachorro quando adolescentes. Já havia a ideia de ter um gato e sempre pensamos que quando tivéssemos, seria por meio de adoção", conta Rodrigo. "Quando aconteceu o incêndio em  Piatã, o assunto voltou à tona com força total. Muitos gatos desabrigados e a vontade de ter um em nosso lar." 

Só não sabiam como o filho receberia um felino em casa. Quando Rodrigo perguntou a ele o que achava da ideia de ter um gato, o garoto foi categórico: "assustador". Contudo, todo o medo acabou na feira de adoção ao conhecerem a gatinha. "Pegamos ela no colo e vimos que era mansa. Queria sair, mas não estava nervosa. Entreguei ao meu filho e ele logo fez cara de felicidade. Ficamos encantados", conta.

Fiona virou Tina e chegou em casa um pouco ressabiada, mas logo se sentiu à vontade - já fuça em tudo com a curiosidade característica dos filhotes. "Nosso filho é apaixonado por ela, que está sempre atrás dele. Deve gostar dos abraços apertados dele", brinca Rodrigo. Até mesmo os brinquedos os dois dividem: Tina adora uma tartaruguinha pequena que o garoto ganhou de brinde em um aniversário. Não cansa de se aconchegar no colo de quem senta no chão ou no sofá. "Ela é linda, fofinha, macia e cheirosa! E é nossa", vibra Rodrigo.

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"Nosso filho é apaixonado por ela, que está sempre atrás dele. Deve gostar dos abraços apertados dele."

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