Histórias
de Impacto

quarta, 13.04.2022

Aos 4 anos, Davi adora as sessões de reabilitação na APPAM, que incluem tirolesa e skate, e sonha em pular de paraquedas

Por Diuliane Santos

Fotografia: Eduarda Cerato Dallagrana
Fotografia: Eduarda Cerato Dallagrana

Por onde passa, Davi dos Santos conquista a todos com a sua coragem, força e alegria. Ele foi diagnosticado com hidrocefalia e mielomeningocele, doença congênita que provoca uma má-formação na coluna vertebral, quando ainda estava no útero da sua mãe, Rose: "descobrimos através de uma ultrassom, quando eu estava no quinto mês de gestação", conta.

Davi nasceu no Hospital das Clínicas de Curitiba (PR) e, lá, fez o seu primeiro tratamento. Meses depois, através da indicação da mãe de um dos pacientes do HC, Rose conheceu o Programa de Apoio, Proteção e Assistência às Crianças  e Adolescentes com Mielomeningocele (Programa APPAM), onde Davi faz tratamento desde os 4 meses. "A APPAM tem uma importância enorme em minha vida, pois quando o Davi foi diagnosticado, meu chão desmoronou. Aqui encontrei auxílio, orientação, apoio e tudo que precisava no momento", diz a mãe.

O Programa APPAM, que é desenvolvido pelo Complexo Pequeno Príncipe, oferece apoio e tratamento aos pequenos pacientes por meio de fisioterapia, hidroterapia, assistência social, psicologia e atividades de educação e lazer. Além disso, o Programa conta com um Parque Sensorial Adaptado, um espaço de diversão, convivência e inclusão. "Brincar em um parque é algo muito significativo para uma criança", afirma Patrícia Izidorio, coordenadora do Programa APPAM. "Além de trabalhar a reabilitação física, a inclusão social e a saúde mental, com foco na recuperação e reabilitação do paciente, podemos trabalhar de forma lúdica e divertida. Nossas sessões de terapia ocupacional ficam mais divertidas e as sessões de fisioterapias mais dinâmicas por conta da tirolesa, e as crianças têm a possibilidade de experimentar e sensação de andar em um skate", explica.

Fotografia: Eduarda Cerato Dallagrana

 

Davi adora a tirolesa e foi a primeira criança a andar no skate. Hoje, com 4 anos, ele possui dificuldades para caminhar, mas não se abala. Ele tem o sonho de, um dia, conseguir saltar de paraquedas. "Às vezes ele acorda, olha para o céu e fala que o dia está perfeito para saltar de paraquedas", conta Rose. Apesar das dificuldades, ela comemora com orgulho cada conquista do filho. "Os profissionais da APPAM nos receberam e cuidam do Davi e da minha família com carinho e amor. Cada dia aprendemos algo novo com a mielomeningocele, e sempre sou orientada pelos médicos e equipes da APPAM e do Hospital Pequeno Príncipe. É um círculo que faz com que eu cresça, e estou vendo esse crescimento na vida do Davi. Ele evolui a cada dia que passa, e é por isso que vale a pena abrir mão de sonhos e projetos para cuidar dele", afirma.

Conheça mais sobre o trabalho do Hospital Pequeno Príncipe clicando aqui.

"A APPAM tem uma importância enorme em minha vida... Aqui encontrei auxílio, orientação, apoio e tudo que precisava no momento."

Histórias relacionadas

 voltar para impacto