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quinta, 14.05.2020

Com Parque Sensorial, Programa APPAM busca incluir e estimular crianças com deficiência

Por Laura Guerra

Fotografia: Camila Hampf Mendes
Fotografia: Camila Hampf Mendes

Na área externa do Programa APPAM, em Curitiba, hoje há mais do que apenas um gramado. No local, foi construído um Parque Sensorial Adaptado, voltado aos pequenos pacientes do programa e seus familiares. O APPAM recebe crianças com deficiência que foram atendidas no Hospital Pequeno Príncipe, também em Curitiba, e precisam de reabilitação. Lá, elas têm atendimento integral, com fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, terapia física (em solo e aquática) e apoio para seguir o tratamento.

Com um piso revestido de material emborrachado e drenante e canteiros, o Parque Sensorial vai ampliar as experiências motoras, cognitivas e sensoriais das crianças em tratamento. "O objetivo é despertar várias emoções", afirma Patrícia Izidorio, coordenadora do Programa APPAM. O espaço conta com uma gangorra, balanços e um gira-gira, todos adaptados para receber cadeirantes. Há também painéis de reabilitação: um jogo da memória, um xilofone e a "montanha russa", brinquedo em que as crianças precisam movimentar uma bola através de um cano.

Além de oferecer estímulo e diversão, o parque é uma opção de ambiente terapêutico. "Procuramos sempre mudar e criar novos espaços, brinquedos ou métodos, pois isso aumenta a chance de adesão ao tratamento", diz Patrícia. E, ainda, dando às crianças a oportunidade de brincar, o Programa APPAM busca atender um de seus objetivos: a inclusão de pessoas com deficiência. "Elas ficaram muito satisfeitas por sentirem que aquele espaço era para elas e também por poderem experimentar esse prazer", diz Patrícia.

Conheça mais sobre o trabalho do Hospital Pequeno Príncipe clicando aqui.

"Elas ficaram muito satisfeitas por sentirem que aquele espaço era para elas e também por poderem experimentar esse prazer."

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