Na Obra do Berço, Bruno se recupera do isolamento e aprimora seus talentos
Por Giovanna Reis
Bruno Felix Azevedo tem quatro anos e já ensaia falar inglês. Ele aprende a língua sozinho enquanto assiste a desenhos no idioma original. Sua mãe, Evelyn, também atribui grande parte do desenvolvimento do pequeno à Obra do Berço. Com as atividades que faz ali, Bruno se torna uma criança cada vez mais comunicativa e brincalhona, o que é um grande alívio para a mãe, que lembra que ele nem sempre foi assim.
Quando Bruno tinha nove meses, contraiu, na outra creche onde estudava, a doença mão-pé-boca, que o deixou internado no hospital por oito meses. Esse isolamento contribuiu para que se tornasse uma criança irritada e antissocial. Nesse meio tempo, os pais foram chamados para matricular o pequeno na Obra do Berço, que imediatamente entendeu a situação de Bruno - que ainda não podia ter contato com outras crianças - e acolheu a família.
O comportamento agressivo e antissocial de Bruno mudou drasticamente conforme ele convivia com as outras crianças da creche, fazendo atividades, brincando e se desenvolvendo.
Este é o último ano do pequeno bilíngue na Obra, mas os planos para seu futuro são grandes. Embora ainda não tenham condições financeiras para matriculá-lo no ensino particular - Evelyn foi demitida na pandemia e seu marido, Agadir, é vendedor de autopeças -, os pais de Bruno querem colocá-lo o quanto antes em uma escola que, assim como a Obra do Berço, incentive e potencialize seus talentos.
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"Com as atividades, Bruno se torna uma criança mais comunicativa e brincalhona, o que é um alívio para a mãe, que lembra que nem sempre foi assim."