Associação idealiza projeto de malha cicloviária que será implantado no Rio de Janeiro
Por Romy Aikawa
Ao tomar conhecimento de que a prefeitura do Rio de Janeiro faria obras no centro da cidade por causa das Olimpíadas de 2016, a associação carioca Transporte Ativo entrou em ação: realizou um estudo aprofundado sobre a circulação de pedestres e ciclistas na região e mostrou aos órgãos responsáveis a necessidade de contemplá-los nos projetos. "Outra chance como aquela só aconteceria dali a duas ou mais décadas", diz o diretor da organização, Zé Lobo, de 58 anos.
O trabalho resultou no desenho de uma malha cicloviária, que deve estar totalmente implantada até 2030. Por enquanto, os usuários podem contar com cerca de 15% das ciclorrotas traçadas pela associação. Mas não foi só a capital carioca que saiu ganhando. "Toda vez que temos sucesso com uma iniciativa, nós criamos um tutorial sobre como ela foi desenvolvida, para que possa ser replicada em outras cidades", explica o diretor.
Outro exemplo de como a Transporte Ativo, que já realizou mais de 800 ações pró-mobilidade, aproveita as oportunidades foi a criação dos Encontros sobre Mobilidade Ativa, no Museu do Amanhã. "No ano passado, o museu nos ofereceu um espaço para ser usado uma vez ao mês. Então, tivemos a ideia de promover rodas de conversa com especialistas sobre tópicos essenciais para o futuro da mobilidade nos centros urbanos", afirma Zé Lobo. "Foi uma experiência muito rica, pela troca de conhecimentos e por estimular parcerias na busca por alternativas na área."
Clique aqui e conheça o trabalho desenvolvido pela Transporte Ativo.
"Outra chance como aquela só aconteceria dali a duas ou mais décadas. "