Com ajuda da aBraço a Microcefalia, Ceilma dá mais qualidade de vida ao filho Marlos
Por Karina Sérgio Gomes
Aos sete meses de gestação, em um exame, Ceilma dos Santos Nascimento Paixão, de 29 anos, descobriu que seu bebê poderia ter microcefalia. Assim que Marlos nasceu, o diagnóstico foi confirmado e Ceilma passou a buscar o melhor tratamento para o filho. Quando o menino tinha 2 anos, por meio de conhecidos, ela soube da ONG aBraço a Microcefalia, em Nazaré, na Bahia, a 65 km de Taperoá, onde morava. Ceilma começou frequentando palestras e oficinas. "Ter mais conhecimento me ajudou a dar mais qualidade de vida para o meu filho. E a desmistificar alguns preconceitos", conta.
Uma das primeiras atividades que Marlos passou a fazer na ONG foi a natação. A mãe não imaginava que o menino poderia praticar, dentro das limitações dele, um esporte. Atualmente, Marlos não está mais nadando, mas continua fazendo tratamentos de fonoaudiologia, gastroenterologia e nutrição, para receber uma dieta adequada. "Nesses dois anos, ele vem se desenvolvendo bastante. A gente repete, em casa, todos os exercícios que aprendemos nas seções", comemora.
O contato com outros pais também a ajudou a trazer mais leveza às vidas de Ceilma e de Marlos. "É um verdadeiro abraço. Uma mãe ajuda à outra. A gente troca experiência e descobre que não está sozinha. Isso é muito bom".
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"É um verdadeiro abraço. Uma mãe ajuda à outra. A gente troca experiência e descobre que não está sozinha."