Kimi e Petit chegaram à casa de Rebeca para completar os abraços em família
Por Carol Castro
Rebeca Barboza conheceu Kimi nas redes sociais da Tudo por eles, ONG fundada em 2015, na cidade de Guarulhos, em São Paulo. "Foi amor à primeira vista", conta.
Quando foi à feira de adoção da organização, Rebeca só teve olhos para Kimi. E insistiu, mesmo com o pedido do marido para que ela conhecesse outros bichinhos, já que o felino parecia se estressar um pouco com a companheira que dividia o mesmo espaço. Quando Rebeca o abraçou, Kimi se entregou: jogou a cabeça no colo dela e ronronou. "Nossa conexão foi instantânea. Ele era um pequeno raio de sol. Meu raio de sol", relembra.
Em sua nova casa, Kimi encontrou muito amor e acolhimento - e devolveu com a mesma dedicação. "Aqui em casa temos o abraço em família: meu marido o segura no colo com a barriguinha para cima e eu os abraço fazendo um sanduíche de Kimi", conta. "Aí cantamos a música do abraço em família e ele relaxa todinho e dá até lambeijo. Fica quietinho durante toda a música."
Ainda assim, o casal sentia que o gatinho, todo carente, precisava de um irmão da mesma espécie. Voltaram à loja Petz, no Limão, onde acontecem as feiras da Tudo por eles, e o marido logo se encantou por Petit. "Eu me agachei perto do vidro, ela me olhou com aqueles olhos brilhantes e miou tão baixinho. Aquilo bateu direto no meu coração. Era minha filha", relata.
Após o período de adaptação, com 15 dias em ambientes separados, cada um sentindo o cheirinho do outro à distância, Kimi e Petit, enfim, se conheceram. E Petit agitou a vida de Kimi, com brincadeiras e trocas de carinho. "Logo começaram a se dar banho e dormir juntos. São ótimos amigos, companheiros de bagunça. O Kimi, que era um gato mais calmo, hoje pega fogo junto com a irmã", comemora Rebeca. "Nossa família, enfim, ficou completa".
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"São ótimos amigos, companheiros de bagunça. O Kimi, que era um gato mais calmo, hoje pega fogo junto com a irmã."