Histórias
de Impacto

quarta, 01.12.2021

Com a ASEC, Ana passou a entender e valorizar os sentimentos de Enzo

Por Giovanna Reis

Fotografia: Ana Cristina Schork
Fotografia: Ana Cristina Schork

A pedagoga Ana lida com crianças e adolescentes todos os dias na escola em que trabalha, em Brusque (SC). A convivência a fez notar cada vez mais diferenças de comportamento entre seu filho Enzo, de 9 anos, e outras crianças da mesma idade. Os médicos aos quais Ana o levava, no entanto, nunca chegavam a diagnósticos conclusivos.

A autoestima do filho estava muito baixa: ele sempre afirmava ser "muito chato", porque era o que ouvia dos colegas, e ficava triste consigo mesmo. Constantemente rotulado como dramático, exagerado e birrento, Enzo tinha seus sentimentos intensos invalidados pelos amigos, professores e até pela família. Mas o pequeno não exagerava, aquela era a sua verdade, e Ana se deu conta disso após iniciar, por indicação da diretora de sua escola, um curso da ASEC sobre saúde mental de adolescentes. 

As aulas serviram tanto para seu trabalho de coordenadora escolar quanto para seu papel como mãe de um filho que sente tudo com intensidade redobrada por conta do autismo, conforme concluiu o diagnóstico recebido pela família em julho de 2021.

"Com a ASEC, aprendi a importância de não contestar os sentimentos do meu filho, mas sim valorizá-los, porque são reais e despertam sensações e reações reais", conta Ana, que replica o mesmo comportamento na escola onde trabalha. Ela desenvolveu um novo olhar para o que Enzo fazia e dizia. Essa simples mudança na dinâmica familiar fez com que Enzo melhorasse significativamente sua autoestima. "Parece tão óbvio, mas é fundamental estar disposto a ouvir a criança, mostrando que seus sentimentos são válidos", completa a mãe.

Conheça mais sobre o trabalho da ASEC clicando aqui.

"Parece tão óbvio, mas é fundamental estar disposto a ouvir a criança, mostrando que seus sentimentos são válidos."

Histórias relacionadas

 voltar para impacto