Juveni de Jesus dos Santos tem 51 anos e conhece a Obra do Berço há 26 - mais da metade de sua vida. "Meus cinco filhos passaram por lá", conta. Ela é solteira e trabalha de segunda a sábado como empregada doméstica, saindo às 5h e voltando às 19h na maior parte dos dias. A rotina agitada fez com que ela precisasse da ajuda da  organização  para cuidar das crianças e estimular seu desenvolvimento, e assim nasceu uma amizade duradoura entre mãe e ONG.

Dois de seus filhos chegaram a completar o ensino superior, e ela atribui parte dessa conquista às professoras e diretoras da Obra do Berço. Hoje, só sua filha mais nova, Isabel, 10 anos, ainda é aluna, assim como os dois netos. Os três são muito ativos e interessados nas atividades da ONG.

"Lá a gente aprende muita coisa. Eu me desenvolvi muito e gosto demais dos educadores", diz Isabel, que gosta de ler, escrever histórias e aprender línguas. Ela ainda não decidiu o que quer cursar na faculdade, mas sabe que vai chegar lá com o apoio da família e da Obra do Berço.

Depois de quase três décadas de amizade com a ONG, Juveni atribui o sucesso dos filhos à equipe da Obra. "Eles mudaram a nossa vida, são pessoas nota mil", diz Juveni sobre as professoras, diretoras e funcionários da ONG. "Só tenho a agradecer."

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