Roberto Berbel, de 61 anos, estava havia três anos na fila do transplante em São Paulo quando ouviu dos médicos que, se não transplantasse imediatamente, teria que começar a hemodiálise, tratamento que ele temia e queria evitar a todo custo. Isso aconteceu em 2018, o aposentado e ex-representante comercial já estava em tratamento conservador para sua doença renal crônica desde 2002. O susto foi grande, mas Roberto não ficou parado.

Buscando alternativas, encontrou a Pró-Rim e viajou até a matriz em Joinville (SC) para ser examinado. Lá, foi orientado a sair da fila do transplante de São Paulo e entrar na de Santa Catarina, geralmente mais rápida. Ele alugou um apartamento na cidade para esperar pelo transplante com a esposa e, dois meses depois, recebeu uma ligação de madrugada, chamando-o para ir ao hospital, pois um doador havia sido encontrado.

A emoção foi grande e o resultado, muito positivo. Ele passou pela cirurgia no mesmo dia do telefonema e recebeu alta pouco mais de uma semana depois. O atendimento humanizado e atencioso que recebeu desde o primeiro dia na Fundação foi o que mais marcou Roberto. "Eles foram anjos na minha vida. Hoje eu posso fazer tudo, graças à Pró-Rim e ao meu doador", diz. E ele ficou por lá mesmo: trocou São Paulo por Joinville, onde caminha pelo menos 10 km por dia ao lado da esposa.

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