Em apenas 40 dias, tratamento no CRP mudou a vida de Arthur
Por Laura Guerra
Quando seu filho Arthur nasceu, Bruna Marques Novoletti, de 27 anos, ouviu dos médicos que uma falta de oxigenação no momento do parto poderia afetar o desenvolvimento do pequeno. "Ficamos com medo, pois era nosso primeiro filho", conta Bruna. Encaminhada ao Centro de Reabilitação Piracicaba (CPR), a família encontrou tratamento, apoio e esperança. "Eles acolheram a gente, não só como profissionais, mas como amigos também", diz. Porém, oito meses depois, veio uma preocupação maior: Arthur ainda não conseguia se sentar sozinho.
A partir deste momento, ele começou a fazer uma sessão por semana no CRP, que englobava atividades com fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia e fonoaudiologia. O desenvolvimento de Arthur deslanchou. "Dentro de um mês e dez dias, ele se sentou e ficou de pé. De tudo que o médico havia falado, a primeira coisa que o Arthur talvez não fosse capaz de fazer era se sentar. Depois que ele conseguiu, sentimos que tudo seria possível", explica a mãe.
Além de atividades sensoriais - com uso de massinha, toques em diferentes texturas e temperaturas - e exercícios motores, feitos para estimular musculatura e movimentos, os profissionais aconselharam os pais sobre outras formas de entreter e acalmar Arthur além da televisão, que o menino acabava vendo em excesso. "No CRP, não é só a criança que é atendida, mas toda a família. Eles se importam com todos", comenta Bruna.
Hoje, com 1 ano e 4 meses, o desenvolvimento de Arthur está de acordo com sua idade: "É graças ao nosso esforço e do Centro de Reabilitação Piracicaba que ele evoluiu tão bem", afirma Bruna. Mesmo com a quarentena provocada pela pandemia do novo coronavírus, a instituição não parou com suas atividades e acompanha Arthur e sua família constantemente. Muito agitado e brincalhão, o próximo desejo de Bruna é que o filho comece a escolinha após tudo se normalizar. "Aposto que ele vai aprender mais um monte de coisas novas", comemora.
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"No CRP, não é só a criança que é atendida, mas toda a família. Eles se importam com todos!"