Na Amor em Patas, Daiane e Guilherme encontraram uma companheira
Por Laura Guerra
Em 2016, Daiane Ferraz se mudou para um apartamento com o marido, Guilherme. Antes da mudança, Daiane morava com os pais e, nos últimos seis meses na casa deles, tinha convivido diariamente com uma gatinha adotada. Amante dos animais desde pequena, Daiane havia tido apenas cachorros, mas se apaixonou pelos felinos após a experiência. "Tinha aquela desconfiança com gatos, mas passei a amá-los", conta.
Após um ano no novo apartamento, Daiane conseguiu convencer Guilherme e, juntos, decidiram adotar um gato. Por meio do Instagram, ela conheceu o Instituto Amor em Patas (@amorempatas), uma ONG que, desde 2013, já ajudou mais de dois mil cães e gatos abandonados em São Paulo, resgatando e procurando um novo lar para esses animais. "Queríamos adotar um gatinho que tivesse alguma deficiência, sabemos que é mais difícil para conseguirem um lar", explica Daiane. Dias depois, já na sede do Amor em Patas, foi Guilherme que encontrou Ágatha. Ela estava dentro de uma gaiola bem no fundo da ala onde ficavam os gatos. "Ele se apaixonou", diz Daiane. Ágatha havia acabado de passar por uma cirurgia para amputar uma das patas dianteiras, após um acidente. No momento em que Daiane a pegou nos braços, ela deitou a cabeça em seu ombro e dormiu. "Houve uma conexão entre nós", afirma.
Após cinco dias, período em que se recuperava da cirurgia, Ágatha foi levada para a casa de Daiane e Guilherme, seu novo lar. Nos primeiros 45 dias, a gata precisava de cuidados constantes por conta dos pontos. "Ficava muito preocupada, mas o pessoal da Amor em Patas estava sempre disponível para tirar minhas dúvidas", diz Daiane. Para a ela, a atenção e carinho da ONG são seus diferenciais. "Tiveram muito cuidado, tanto durante quanto depois da adoção", afirma.
Ágatha trouxe mais amor, felicidade e leveza para o dia a dia de Daiane e Guilherme. "Ela é um grude comigo! Às cinco da manhã, quando levanto, ela já está acordada me seguindo. É muito bom ter a companhia da Ágatha", conta.
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"Ela é um grude comigo! Às cinco da manhã, quando levanto, ela já está acordada me seguindo. É muito bom ter a companhia da Ágatha."