Na Sorri-Bauru, Davi aprendeu a caminhar sozinho
Por Laura Guerra
Diagnosticado com uma síndrome genética ainda não esclarecida, Davi Luiz de Lima não conseguia realizar as atividades consideradas comuns para sua idade. Aos 3 anos, ainda não andava e nem conseguia se comunicar. "A maior evolução que ele tinha tido até então tinha sido rastejar", conta sua mãe, Kellen Monteiro, de 21 anos.
Foi por meio da indicação do médico pediatra de Davi que a família encontrou a Sorri-Bauru, uma instituição que trabalha pela saúde e bem-estar de pessoas com deficiência física, intelectual ou múltipla. Mesmo sendo moradores de Macatuba (SP), o deslocamento duas vezes por semana até Bauru, a cerca de 56 km de distância, valeu a pena. Após as sessões de fisioterapia e fonoaudiologia na instituição, Davi começou a mostrar melhoras significativas.
Em pouco mais de um ano, o menino aprendeu a andar, a falar algumas palavras, a comer e mastigar, além de conseguir brincar e interagir com outras crianças. "Quando ele começou a querer andar segurando nas coisas, foi muito emocionante. Nos outros lugares em que meu filho havia feito tratamento, tínhamos ouvido que ele não conseguiria andar", conta Kellen. "Ver o Davi se superar foi um momento de muita felicidade", completa.
Além da fisioterapia tradicional, com exercícios de rolar, pegar brinquedos e atividades com bolas, Davi ganhou um andador da instituição. Com o equipamento, veio mais mobilidade e autonomia. "Ele foi aprendendo a andar sem apoio", revela Kellen.
Hoje com 4 anos, Davi caminha sem ajuda e já não precisa mais do andador. Ele continua sendo acompanhado pelos especialistas da Sorri-Bauru, e conta também com atendimento psicológico e neurológico, para seguir avançando. Segundo Kellen, o menino é uma criança muito brincalhona e arteira. "Quero que ele consiga fazer cada vez mais coisas sozinho", diz ela. "Percebo que enquanto ele frequentar a Sorri, sempre haverá melhora", afirma.
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"Percebo que enquanto ele frequentar a Sorri, sempre haverá melhora!"