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segunda, 01.07.2019

Menina realiza o sonho de ser bailarina após vencer câncer

Por Redação/Editora MOL

Fotografia: acervo pessoal
Fotografia: acervo pessoal

Em 2009, no segundo ano da revista Sorria, Sophia Paul, com então 10 meses, estava em tratamento no GRAACC. O tumor na coluna foi encontrado quando ela tinhas apenas 3 meses de vida. Foram dois anos de tratamento até ela obter alta. Depois, a pequena guerreira ainda enfrentou cinco cirurgias na coluna. Apaixonada por dança, realizou o sonho de ser bailarina, apresentando-se com sua cadeira de rodas. Hoje, aos 10 anos, Sophia coleciona vitórias. 

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Ainda não amanheceu. Faz silêncio. Sophia, 10 meses de idade, desperta de um sono profundo. Pisca os olhos miúdos, desgrudando os longos cílios de desenho animado. Esboça uma espreguiçada e observa a mãe, dormindo ao lado. Sem barulho, a menina passa a mão pelo rosto dela, batendo de leve, como quem diz "manhêeee, acordei. Pega minha mamadeira?". Para Priscila de França Paul, 22 anos, o acordar de sua única filha é o momento mais bonito do dia. E olha que tem tantas coisas bonitas nessa garotinha... Os olhos que riem, as bochechas redondas, as dobrinhas no braço, a boquinha banguela. "Ela é toda linda", suspira Priscila.

Fotografia: Editora MOL



"Até quando enrosca meus cabelos entre os dedinhos e arranca um chumaço", ri. Sophia ri de volta, atenta à conversa dos adultos, acompanhando com a cabeça a voz da mãe, conversando com outras crianças na sua língua particular, feita de palavras inventadas como aaaaah, baaaah, naaaaah. Fica quietinha quando arranja algo pra coçar as gengivas. Serve o dedo da mãe, o laço de fita na cabeça, um copo de plástico vazio, uma bolacha de maisena: tudo é brinquedo para mordiscar.

Boa de boca também pra comer, gosta de vitamina de abacate, legumes amassados, muito leite. "Menos chuchu, que ela não come nem com muito disfarce", conta a mãe. A hora mais feliz é a do banho. Sophia bate a mão na água e dá gargalhadas com a molhadeira. Depois do banho, na cama, Priscila passa horas conversando e contando histórias a sua bebê. Dos sorrisos dela, tira forças para seguir em frente. 

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"O tumor na coluna foi encontrado quando ela tinhas apenas 3 meses de vida. Foram dois anos de tratamento até ela obter alta."

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