Mãe ganha de ONG do Rio apoio para cuidar da saúde dos filhos
Por Karina Sérgio Gomes
Taiane Gonçalves, de 25 anos, notou algo diferente na filha, Manuelly, quando a pequena completou 3 meses. "Ela não fixava o olhar em nada. Achei que era cega", conta. No hospital, descobriu que a bebê tinha albinismo e baixa visão. O diagnóstico a deixou desesperada. "Eu tinha até receio de andar com ela na rua."
Veio de sua mãe a recomendação que levasse Manuelly até o Saúde Criança, instituição no Rio de Janeiro que atende famílias em situação de vulnerabilidade social, oferecendo além de atendimento médico, suporte nas áreas de educação, moradia e trabalho.
Na ONG Taiane encontrou o apoio para cuidar das necessidades de Manuelly. Recebeu encaminhamento médico para a menina fazer os tratamentos periódicos de dermatologia e oftalmologia, além da doação dos óculos para corrigir os problemas de visão. O acesso a informações claras, o amparo psicológico e a assistência social que o Saúde Criança ofereceu foram transformadores na vida da família. "Hoje eu vejo que a Manu é perfeita do jeito que ela é. E não importa o que as pessoas pensam", diz Taiane sobre a filha, que completou 5 anos.
Durante o tratamento de Manuelly, o filho mais velho de Taiane, Cristhyano, de 6, precisou fazer uma cirurgia para retirar um nódulo no pescoço e ficou 13 dias internado. Mais uma vez a Saúde Criança deu todo o amparo emocional e financeiro para a família durante todo o tempo que a criança ficou no hospital. Até as passagens de ônibus e táxi para Taiane e o filho se locomoverem de, Belford Roxo, na Baixada Fluminense, onde moram, até o hospital que fica na região da Lagoa, foram pagas pela ONG. "A ajuda deles foi essencial", agradece.
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"Hoje eu vejo que a Manu é perfeita do jeito que ela é. E não importa o que as pessoas pensam. "