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terça, 10.03.2020

"Até começar na Renal Vida, eu não via perspectiva de futuro. Depois, pude sonhar de novo"

Por Karina Sérgio Gomes

Fotografia: acervo pessoal
Fotografia: acervo pessoal

"A única coisa que pode salvar sua filha é um transplante de rim", sentenciou o médico à Alzira Páscoa Georges, mãe de Maria de Lurdes, de 7 anos à época. Depois de um momento de tristeza e desespero, Alzira, ouvindo os conselhos de uma vizinha, levou a menina ao Renal Vida, em Blumenau (SC).

A organização também atende em mais três unidades no estado - Itajaí, Rio do Sul e Timbó - oferecendo hemodiálise, diálise peritoneal, consultas ambulatoriais e acompanhamento para pacientes transplantados.

Lá, os médicos constataram a doença crônica nos rins, mas esclareceram que era possível ter qualidade de vida com tratamento adequado. Assim começou uma relação de três décadas. "Até começar na Renal Vida, eu não via perspectiva de futuro. Depois, pude sonhar de novo", conta Maria de Lurdes, hoje com 37 anos.

Embora tivesse de fazer acompanhamento periódico, ela teve uma vida tranquila até os 17, quando seus rins pioraram e o tratamento se intensificou. Os médicos conseguiram controlar a situação por mais cinco anos, até que um transplante se tornou necessário. A chance de uma nova trajetória veio da cunhada, Raquel, que doou o órgão.

Após a cirurgia, Maria de Lurdes terminou a faculdade de nutrição, se casou e teve dois filhos, José Miguel e Valentina. Hoje, vai à Renal Vida a cada dois meses para tomar medicação que evita a rejeição do rim transplantado e fazer check-up. "Ali é minha segunda casa. Eles tratam todos como uma família, querem o melhor das pessoas que fazem tratamento lá e passam a esperança de uma vida melhor", afirma. "Meu sonho sempre foi ser mãe, mas eu não achava que poderia. Hoje, tenho dois filhos que são tudo para mim."

"Meu sonho sempre foi ser mãe, mas eu não achava que poderia. Hoje, tenho dois filhos que são tudo para mim."

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