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domingo, 05.03.2017

Adeus, turma do fundão: de "aluno-problema" a estudante de pedagogia

Por Redação/Editora MOL

Fotografia: acervo pessoal
Fotografia: acervo pessoal

No início da adolescência, Marcos Ferrari era o típico aluno-problema. As histórias de indisciplina que ele contou quando foi entrevistado pela primeira vez para a Sorria, em julho de 2015, eram até difíceis de associar com o menino simpático e de maturidade incomum para um jovem de 17 anos. Além de praticar bullying com os colegas, enxergava professores como inimigos. Tanto que, no dia em que conheceu a professora Ana Lúcia, a quem atribui sua mudança, diz ter arremessado uma cadeira no momento em que ela se propôs a ajudar os alunos a desenvolver o hábito da leitura. "Eu não lia nem pergunta de prova, ia ler livro? Fiquei muito revoltado", conta o garoto de Araçatuba (SP).

Ana Lúcia Viana era recém-chegada à Escola Estadual Professora Altina Moraes, que participava do Programa SuperAção Jovem, do Instituto Ayrton Senna. Em vez de afastar-se de Marcos, ela foi se aproximando. "Ela mostrou que se importava comigo e que acreditava em mim. Foi então que eu quis ser o autor da minha própria história." Tornaram-se amigos, Marcos virou um aluno-modelo, presidente do grêmio da escola, ativista anti-bullying e, hoje, adivinhem? Cursa o último ano da faculdade de pedagogia (quem diria!) e respira educação 24 horas por dia. Além da faculdade, ele é estagiário em uma escola e participa do programa público Mais Educação. "Quero fazer pela educação o que ela fez por mim."

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"Quero fazer pela educação o que ela fez por mim! "

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